terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Porque é que o vinho se estraga depois da garrafa ser aberta?
Alguma vez pensou porque é que uma garrafa de vinho depois de aberta se estraga ao fim de alguns dias?
E qual a melhor forma de o conservar?
Tudo uma questão de química...
Pode encontrar a resposta aqui.
sábado, 1 de janeiro de 2011
2011 - Ano Internacional da Química
O blog "Uma Química Irresístivel!" pode ajudar...
http://umaquimicairresistivel.blogspot.com/
sábado, 18 de dezembro de 2010
É Natal...
Um Natal de partilha com aqueles de quem mais gostam. Partilha de emoções, partilha de coisas boas.
Algumas destas coisas boas são os nossos doces de Natal. Muitos deles levedados. Achamos que ainda os vão apreciar mais com uma pitada de ciência.
O fermento de padeiro, disponível na forma de uma massa húmida, usada nas padarias, ou seco e granulado, como o que se vende nos supermercados, é um micróbio vivo - a levedura Saccharomyces cerevisae. Esta foi identificada como responsável pelo crescimento da massa de pão por Pasteur, no século XIX.
A farinha contém amido (cerca de 70%), o qual é formado por moléculas de um açúcar (glucose) ligadas entre si como se fossem contas de um colar. A levedura utiliza essas glucoses para obter a energia de que precisa. A este processo, que ocorre na ausência de oxigénio, chama-se fermentação e nele produz-se um gás – o dióxido de carbono, um álcool – o etanol, e outras substâncias que fazem com que as massas levedadas tenha um sabor e um cheirinho de fazer crescer a água na boca e um textura leve.
Para actuarem, as leveduras precisam de uma temperatura adequada. Se esta for muito alta (acima de 55ºC), morrem; se for muito baixas (abaixo de 10ºC), ficam meio "adormecidas". Por isso, se dissolver o fermento de padeiro em água demasiado quente, a massa não vai crescer. Mas pode congelar o fermento, ou mesmo massa levedada; ao descongelar as leveduras "acordam" e voltam a ficar activas.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A Cozinha é um Laboratório - 3ª Edição
Estamos muito contentes, chegou da gráfica a 3ª Edição de "A Cozinha é um Laboratório", breve estará nas livrarias.
Tem sido muito gratificante receber mensagens de quem nos lê, saber que o livro tem sido usado por muitos professores nas suas aulas e por muitos alunos para os seus trabalhos. Que tem servido para fazer passar uns bons momentos a outros e despertar o interesse pela ciência e pela cozinha.
Muito obrigada a todos!
São Martinho
O dia de São Martinho está aí. Não queremos deixar de assinalar dia falando um pouco sobre São Martinho e falando um pouco mais de ciência relacionada com castanhas.
Dado que às castanhas associamos o S. Martinho, sabe quem este era? Diz a lenda que Martinho, nascido na Hungria em 316, era um soldado. O seu nome foi-lhe dado em homenagem a Marte, o Deus da Guerra e protector dos soldados
Certo dia de Novembro, muito frio, estando em França ao serviço do Imperador, ia Martinho no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando, de repente, começou uma terrível tempestade. A certa altura surgiu à beira da estrada um pobre homem a pedir esmola. Como nada tivesse, Martinho, sem hesitar, pegou na espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre para que este se protegesse do frio. Nessa altura a chuva parou e o Sol começou a brilhar ficando, inexplicavelmente, um tempo quase de Verão.
Daí que esperemos, todos os anos, o Verão de S. Martinho. E a verdade é que S. Martinho raramente nos decepciona e, em sua homenagem, comemoramos o dia 11 Novembro com as primeiras castanhas do ano, acompanhadas de vinho novo. É o Magusto que faz parte das tradições do nosso País.
As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas antes de cozinhadas deve-se retalhar a sua casca. Já alguma vez pensou porquê? Talvez saiba que é para não rebentarem. Mas sabe porque é que as castanhas rebentam ao serem cozinhadas? Como se pode ver no quadro do post anterior, as castanhas contêm bastante água na sua composição. Cerca de metade do peso de uma castanha corresponde a água. Quando são aquecidas, essa água passa a vapor. A pressão do vapor vai aumentando e “empurrando” a casca, e se esta não tiver levado um golpe para deixar escapar esse vapor, a castanha pode explodir e a castanha fica toda fragmentada
Castanhas Assadas
Ingredientes:
Castanhas, Sal grosso, Água
Preparação:
Prepare as castanhas dando-lhes um golpe com uma faca.
Salpique-as com água, para o sal aderir mais facilmente e para que a casca fique mais estaladiça e assim se retire com mais facilidade.
Polvilhe as castanhas com sal e coloque-as num tabuleiro de ir ao forno ou num assador de barro furado. Coloque o tabuleiro no forno ou o assador de barro na lareira sobre as brasas, tendo o cuidado, quer num caso quer noutro, de as mexer de vez em quando. Quando estiverem assadas coloque-as num recipiente de barro e sirva, a fim de que cada pessoa descasque a sua parte.
Castanhas cozidas:
Ingredientes:
Castanhas, Água, Sal grosso, Erva doce
Preparação:
Prepare as castanhas dando-lhes um golpe com uma faca, a fim de não rebentarem. Coloque-as num tacho com água e leve ao lume. Quando a água estiver a ferver tempere com sal e erva doce. Depois de cozidas podem ser comidas simples, com manteiga ou servir de acompanhamento a pratos de carne.